Ao sair do banho, com o vapor passando para o corredor da sua casa, Natália ou Naty, para quem conhecia, saía secando os cabelos, desfilando seminua. Preparava-se para sair, era noite, noite de lua cheia e ela adorava esse clima. Combinara de sair com uma amiga da cidade, não era dali, tinha vindo estudar na Universidade e morava com as colegas, que também eram estudantes.
Era um pouco difícil, nas férias as amigas voltavam para a cidade, mas Naty decidiu ficar. O divórcio dos pais deixava sua casa insuportável. Assim, na república agora vazia, Naty desfilava seu corpo moreno que refletia nos espelhos da sala. Ela olhava seus seios médios, “poderia ser um pouco maiores, pensava”, mas sua bunda firme e empinada, que torcia os pescoços dos homens, a fazia sorrir.
Pegou um bom sutiã, uma camisa branca larga com rasgos e sua saia azul céu com rendas, que contrastavam com sua pele. Não exagerava na maquiagem, alongava mais os cílios e ajustava a base no rosto, mas os lábios, sim, os lábios ela sabia que eram sua arma fatal. As curvas naturalmente carnudas faziam todas as amigas invejarem ao ponto de quererem até beija-la somente para senti-los.
A amiga de curso tinha uma namorado que era DJ, era um convite infalível. Naty não gostava de sertanejo ou bregas, ela curtia MPB, ouvia rock, balançava no Reggae, dançava no Pop e se soltava no eletrônico. A vibe era se deixar levar pela batida que a hipnotizava e controlava seu corpo.
Após entrar no carro do namorado da amiga, a cumprimentou e foram os 3 para a balada. O local era um pouco distante do centro da cidade, numa chácara adaptada. O namorado da amiga iria trabalhar e ser o motorista, obviamente não iria beber e o talento dele para música não necessitava de auxilio. Enquanto o “staff” trabalhava nos bastidores a amiga dela apresentava alguns outros que iriam tocar, tinha até uma banda de rock que iria fazer uma apresentação.
Naty percebeu um olhar penetrante do baixista. Era branco, com cabeça raspada, mas seus olhos cinza eram hipnotizantes. Os dedos longos e relativamente grossos, andavam fazendo solos no baixo para aquecer e afinar, enquanto Naty olhava ele, sentada no final da sala, com a camisa preta e uma corrente no pescoço, a postura de um roqueiro.
A amiga puxou ela para conhecer mais gente, mas Naty perguntou sobre o baixista. Após o riso disfarçado da amiga, ela revelou que não conhecia, mas o técnico de som, que estava fumando sentado para ao lado da janela, sim. Naty pensou consigo se valeria a pena, afinal nem tinha ido para a área externa, onde teriam mais pessoas, mas algo puxava sua mente para os brincos de prata que balançavam quando o baixista mexia a cabeça. Desistiu, foi para a área externa, “o que houve comigo?” perguntava enquanto sentia o corpo quente e levemente excitado.
No lado de fora a música já rolava com o DJ que fazia a abertura, o som era bom, mas vi que quem tocava era um cara que tinha promovido o evento. Logo compreendeu que era um evento para chamar público para ele também. Foi ao bar e pegou uma bebida leve, pois não gostava de beber. A amiga já foi pedindo drinques mais fortes. Mal começou a beber outras amigas de sua amiga chegaram e formaram um grupinho. Naty não se sentia bem em grupinhos, a não ser se soubessem as coreografias e deu sorte, uma delas se apresentou como Clara e foi puxando para a pista.
AS músicas foram passando e, por algum motivo, o DJ começou a puxar clássicos que fizeram o povo se animar. Chegavam alguns caras, davam xavecos em algumas meninas, bem como nela. Alguns eram bonitos, então ela aproveitou para beijar um pouco, mas algo sempre fazia lembrar do baixista. Foi nesse momento que era anunciada a banda.
Após um curto silêncio, o vocalista e também guitarrista, anunciou a banda e disse que iniciaria com uma música autoral. Novo silêncio e de repente o baixo começa a tocar. O corpo de Naty treme, as ondas graves a atingem, daí inicia um eletrônico de fundo com o resto da banda, “esse som”, gritou a Clara tirando do transe, “é parecido com Linkin Park, por um tempo eram “covers” deles mas agora estão iniciando a carreira autoral deles”. Naty estava feliz, adorava a banda e o som era bem parecido.
As músicas iam vindo, algumas “covers” do Linkin Park. Naty percebeu que Clara conhecia a banda. Clara confirmou as suspeitas, era namorada do Baterista. Naty percebeu a oportunidade, perguntou se poderia apresentar, Clara concordou. Após o fim da apresentação, o DJ namorado da amiga iria terminar a festa, Naty avisou que iria ao bastidor com a Clara e se colocou a ir.
No caminho, Naty chegou perto de Clara e perguntou qual era o nome do baixista. Clara percebeu na hora, falou que o Chris tinha deixado a namorada depois de uma traição dela, há pouco tempo, e estava muito preocupada com ele. Naty jurou que só deixaria rolar. Clara parou antes de entrar na sala, “eu quero muito que ele saia da bad” olhando para Naty, “ele gosta de morenas, arrasa!” piscou o olho e abriu a porta.
Demorou um pouco para Naty processar, a Clara queria realmente arrumar alguém para o Chris. Foi então apresentada aos integrantes cansados, mas muito felizes. Uma outra namorada estava lá e um namorado do DJ. Clara deixou para apresentar o Chris por último, ele estava visivelmente introspectivo, mas quando a viu, suas pupilas dilataram. Era uma falha de quem tem olhos claros, as intenções ficam às claras.
Clara se aproximou do vocalista e foi falando o curso que Naty fazia. Chris foi se animando, falou que tinha trancado o curso recentemente. Naty falou das bandas que curtia, Chris se envolveu pelo gosto musical parecido. Clara viu a deixa e se afastou do casal.
Naty percebia os olhos dele mirando em sua boca, então, ela chegou mais perto e também retribuiu o olhar. Pronto, já estavam se beijando! As mãos dele foram timidamente indo à cintura dela. Já Naty puxava o rosto dele para perto. Ela estava com o corpo desejando muito ele. Numa leve pausada, Naty foi aos ouvidos dele e falou para ir para um lugar reservado. Chris foi saindo com ela, Naty percebeu todos da banda sorrindo, aliviados, e o Chris meio envergonhado, com suas orelhas entregando um vermelho.
Foram para o lado de fora. Na parede da casa Chris se mostrou mais liberto. A envolveu em seus braços, beijando-a com mais desejo e Naty retribuída já mexendo no pau dele. Ele era bem mais alto, pediu para Naty seguir ele até um carro e colocou ela sentada no capô, explicando que era o carro dele, começou a beijar o pescoço dela e foi livrando o sutiã para chupar os seus seios. Naty passava a mão na cabeça dele, com cabelos bem curtos, numa sensação única.
Ela deitou no capô, pediu para ele tirar a calcinha dela, depois ela olhou para cima, observou a lua, enquanto os lábios dele tocavam nos lábios íntimos dela. Chris sabia usar sua língua. Naty soltava os gemidos, enquanto passava as mãos na cabeça dele. Ele então foi colocando os dedos para estimular o clitóris. Naty, estava no ponto de gozar, olhou então para a lua bem acima dela e se contorceu ao gozar.
Chris trouxe-a a si e a beijou com muito mais tesão. Em uma leve pausa, falou que iria abrir o carro para pegar a camisinha. Ela desceu do capô e pediu para entrar no carro, ele liberou o banco frontal e a deixou no banco traseiro enquanto abria o porta luvas pra achar a camisinha. Achando-a, Naty o fez sentar no banco traseiro e, após ele tirar a camisa, baixou as calças e se pôs a chupar o pau levemente grosso e meio torto e longo, ela chupava batendo com uma mão.
Quando já estava duro, ela colocou a camisinha e sentou nele. A expressão de desejo que os olhos dele faziam, mesmo no escuro, eram delirantes para ela. Ele colocou as mãos da bunda dela e ela rebolava e sentava no pau dele. O fervor era tanto que ela o abraçava e gemia, puro desejo, o corpo dela queria o dele mais que tudo. Chris juntou os cabelos dela e dava leve puxões, ambos não se falavam, só gemiam e ela cada vez mais alto.
Ela então virou e sentou nele de costas, o pau dele movia para um lado que ela gostava, foi gemendo mais e ele começo a puxar o cabelo dela , trazendo ela para si. Ela gostava, gemia mais e batia na perna dele, e ele respondeu com um tapa sonoro na bunda dela, foi quando ela berrou “isso!”. Então entendeu o recado.
Mesmo com dificuldade, pelo tamanho dele, ele colocou ela de lado no banco traseiro e apoiando nos ombros dela, começou a meter mais forte. Ela foi gemendo mais alto e concordando com a pegada, o corpo dela estava incendiando, queria mais do toque firme dele. Ele foi com as mãos e beliscava de leve os bicos dos seios dela, ela deixava, estava gostando. Até que ele deu uma pausa ofegante e falou que precisava de um tempo porque estava perto de gozar.
Naty pediu para ele levar para fora e fuder com ela encostado no carro e ele então aceitou. No lado de fora, Chris a levantou e a encaixou, ela se sentia como parte dele, nem precisou usar muito o carro, a força de Chris sustentava Naty que usava o pescoço dele como apoio enquanto ele movia as pernas e bunda dela. Naty só tinha visto esses movimentos em pornô, mas Chris fazia aquilo possível para ela. Num certo momento, ele a encostou no carro e meteu forte, ela sabia que era a hora dele gozar, não queria atrapalhar ele, a respiração ofegante dele com os gemidos dela, sob a luz do luar, eram perfeitos.
Ao ele descê-la de seu corpo, Naty percebeu as tatuagens que não tinha visto e a pela branca brilhando com a luz da lua. Chris a beijou, agradeceu e a elogiou muito. Naty tirou a camisinha dele, mas sentiu que o pau dele estava ainda levemente duro. Ela mexeu nele e olhou para Chris. Ele mexeu nos cabelos dela, ela então o fez sentar no carro e voltou a chupar, agora com mais desejo. O pau dele voltou a ficar endurecido e o rosto de Chris esboçava algumas caretas. Ela não ligou, foi batendo o pau dele e chupando. Em alguns momentos Chris se segurava no banco e esticava uma das pernas. Naty sabia, era um bom sinal, bateu mais forte até ele gemer gozando na sua boca.
Depois disso, Chris desabou, quase se machucou com o câmbio de marcha. “Eu nunca fiz isso”, falou Chris, entre retomadas de fôlego. “você é intensa, guria”, enxugava o suor do rosto. Naty cuspiu na grama o resto de sêmen. Chris abriu o porta luvas e deu um rolo de papel higiênico. Ela se limpou, ele também. Se vestiram e voltaram para a casa que servia de bastidor da festa.
Ao chegar, percebeu que estava ainda rolando, mas Naty via a amiga a procura dela. Ao falar com ela, foi informada que o namorado dela já tinha terminado e que o último DJ já estava tocando. Nisso, o namorado da amiga apareceu informando que estava de saída, a namorada estava levemente alterada e precisava de acompanhamento.
Chris se despediu e Naty voltou para casa. No caminho esqueceu de pegar o contato, mas acharia um jeito depois, estava exausta. Ao chegar ao solitário apartamento, forçou-se a ir ao banho e após isso, dormiu.
No outro dia, quase de tarde, após tomar café, escuta o interfone. Atende e era a Clara, falando de algo que tinha esquecido na festa. Naty nem se questionou e mandou subir. Ao abrir a porta era Chris. Naty se assustou, “cadê a Clara?”. Chris falou, “juro que a ideia foi dela, mas concordei”. Naty olhou para Chris e o puxou para dentro de casa.
Naquele dia os vizinhos juravam que o “Aerosmith” não gritava tanto.